quinta-feira, 7 de abril de 2011

A VERDADE PURA

È verdade que o ser humano existe, também é verdade que o ser humano é diferente dos outros seres, pois que enquanto humano tem raciocínio, ainda é verdade que o ser humano é um ser sociável, pois sozinho não consegue sobreviver, ademais o ser humano além de seguir a lei positivada, tem na sua génese valores, valores esses que são insubstituíveis e que sem eles o ser humano torna-se mau e logo ser desprezível para com o outro ser humano, e melhor dizendo para com a sociedade.
Ora neste preceito o ser humano assim caracterizado é pois o ser humano idealizado para uma sociedade com a precedência do bem, do bom e do justo, adicionando ao seu comportamento acções de natureza moral e ética com dignidade e mestria para que respeite os seus concidadãos na sua plenitude, nas suas ideias e o ajude a resolver todas as formas de conflito.
Não vamos escamotear as responsabilidades que nos cabem, a todos nós enquanto seres humanos, porque dessa forma estaremos a dar origem á feitura de uma sociedade desleixada, sem argumento e sem o seu que de humano, temos que ter consciência que a sociedade é feito por todos nós, sejamos nós quem formos, todos teremos o nosso espaço dentro dessa sociedade onde vivemos, mas acima de tudo também todos teremos as nossas responsabilidades para com essa mesma sociedade e como tal teremos que ter coragem, força enérgica e acima de tudo os valores para a tornarmos cada vez mais justa, mais civilizada, mais realista e acima de tudo mais pura.
Não vou certamente referir autores iluminados de certas correntes filosóficas, pois que dentro de muitos e todos com o seu saber, nos iriam trazer afirmações e negações acerca da interpretação do ser humano, e concerteza que as opiniões iriam divergir quanto á consideração do que era uma sociedade justa, outros ainda diriam que o sentido de justiça não existe na sua plenitude, pois que segundo alguns a justiça será considerada um valor e como tal na lei positivada ela não deve existir, ou seja, “dura lex sed lex”, e assim neste âmbito fugiria do fulcro da questão e deixava de caracterizar aquilo que na integra me propus.
Esta forma de pensar levará alguém concerteza a tomar posições divergentes, obviamente com a sua forma de estar, de pensar e de agir, e assim tomará a sua própria atitude e a sua maneira de se relacionar para com os outros, que para ele pode ser a mais correcta, mas que reflexivamente ela não trará os frutos que ele gostaria de colher, pois que se ao tratar os seus concidadãos com desprezo, hipocrisia e malvadez, certamente que não está á espera que o tratem com justiça, com dignidade e respeito, pois que o ser humano é sensível e bastante observador naquilo que o rodeia.
Todos nós erramos porque isso faz parte de nós, só pelo facto de sermos humanos, todos nós fizemos omissões sejam de que natureza forem, todos nós já falamos menos verdade, todos nós já nos retraímos em várias situações, todos nós já fomos egoístas, todos nós já especulamos acerca de certas e determinadas matérias e assuntos, isto tudo faz parte do ser humano e como eu disse atrás, errar é mesmo próprio do ser humano.
Mas não é o errar que está aqui em causa, mas sim o errar persistentemente e conscientemente que: Primeiro que estamos a errar novamente no mesmo tipo de erro e segundo porque estamos a agir com plena consciência que o erro por nós praticado, irá prejudicar o outro ser humano, ou seja, estamos a querer desvalorizar o outro a limitar-lhe os seus direitos e a criar a mentira para denegrir a sua imagem e colocá-lo numa posição inferior á nossa, quando ele na realidade tem tantos direitos e garantias como nós.
Por isso o ser humano deve ser tratado como tal e todos da mesma forma, independentemente da sua condição social e todo ser humano deve falar com verdade pura, sem subterfúgios, sem mordaças nem correntes, livre na sal condição de ser humano e sempre em prole do outro ser que o rodeia. Disse.

Sem comentários:

Enviar um comentário