sábado, 29 de janeiro de 2011

A ALMA DE SEIS MILHÕES DE PORTUGUESES

O PODER DO CULTO

Normalmente a palavra culto aplica-se no sentido religioso e normalmente pelos cristãos, ou seja, o culto tem sido considerado, pela maioria dos cristãos, como o acto central de identidade cristã através da história.
Assim sendo alguns teológicos têm definido humanidade como Homos adorans o que significa, homem da cultura, sendo que essa cultura está como que interligada ao culto de Deus, para assim se compreender a própria humanidade.
No entanto existem outras ideias acerca do culto, como adjectivo, que significa uma pessoa culta, com um dicionário próprio e adequado ás circunstâncias da sua vivência.
Há ainda, além de outras, o culto da personalidade e é de este de que vos quero falar, em particular.
Pois bem, culto da personalidade, ou seja, a exaltação da personalidade e daí a dependência do “figurino”, para o praticar, sobrelevando-a a todos os outros que o acompanham.
Dito de outra forma, a elevação das virtudes de um grande líder politico, tornando-o como se fosse um Deus, caracterizando factos em que esse mesmo líder tem dignidade, tem honra, tem virtudes que mais ninguém tem, por isso ele é o líder e para o efeito consignado.
No entanto a personalidade humana diverge e por vezes diverge tanto, que ao apreenderem o bom Português, (independentemente do regionalismo, ele é igual em todo o território, pelo menos gramaticalmente), caiem no ridículo de se atraiçoarem a si próprios e não se destacarem, ou melhor ainda, indivíduos há que em vez de se deixarem arrastar pela multidão no sentido da mesma criar o “culto da sua personalidade” e no seguimento se tornarem uns lideres, criam eles mesmo esse “culto pessoal”, ou seja, já que ninguém os valoriza, valorizam-se a eles próprios, tentando auto definirem-se como de verdadeiros lideres se tratassem.
Já dizia o Povo em bom termo no seu ditado popular “humilha-te e serás exaltado”, mas a humildade é uma palavra muito feia para esses indivíduos, pois ela vem do latim “humus”, que significa filhos da terra, o que significa que quem a tenha como característica, não se deve impôr aos outros e nem se mostrar superior a eles, não se devem vangloriar com causas sem nexo causal, deve antes assumir os seus erros, os seus defeitos, as suas culpas e antes de tudo as suas obrigações, que tem para com o Povo, em particular.
Por isso meus amigos a principal afronta para esses indivíduos é a palavra HUMILDADE, e como tal estão destituídos da expressão CULTO, tendo como causa fundamental o sabor do PODER, daí o meu propósito em dar este titulo a este texto.Disse

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PRESIDENCIAIS

Quer queiramos, quer não, não era este o desfecho que muitos de nós esperávamos, pois tínhamos em mente uma palavra e essa chamava-se MUDANÇA.
No entanto, a soberania do Povo ditou, que o anterior Presidente da Republica, Prof. Cavaco Silva, fosse reeleito, por isso ele será o Presidente de todos os Portugueses, governará os destinos de Portugal nos próximos cinco anos, porque foi essa a vontade do Povo.
Divergências todos nós as temos, sejam elas de que natureza forem e nesta matéria, nenhum Português é obrigado a seguir uma ideologia politica que não quer e que não se situa no seu interior, daí a Democracia que hoje felizmente impera neste País.
No entanto, apraze-me dizer que, como em qualquer concurso, haverá sempre vencedores e vencidos e nestas eleições houve efectivamente um vencedor, decisão da soberania popular, por isso todos os Portugueses deverão ter a ombridade de dar os parabéns ao vencedor e valorar os vencidos que com o seu esforço ajudaram a esclarecer o que ainda de muito mal está a acontecer neste País.
Não houve derrotados nestas eleições, mas apenas vencidos, cada um com o seu programa que apresentou ao Povo, deixando nele o poder de decisão, que decidiu  pensando que seria o melhor para Portugal, possivelmente não seria essa decisão que nós quereríamos, mas foi esta a realidade e por isso teremos que repensar as nossas atitudes, reconhecer o que efectivamente fizemos mal e que num futuro próximo a nossa vontade seja a escolhida pelo Povo.  

domingo, 23 de janeiro de 2011

PARTITURA DO DO

O enredo místico do musical, pendurado na partitura do enclave do DO, encimado de conteúdo programático no seu dogma mais que electrizante.
Esta é uma expressão generalista  idêntica á dos vários políticos que nós temos neste País, ou seja, a expressão é referente á musica, mas só os músicos a entendem, e mais ninguém neste lugar plantado á beira mar, a percebe
No verdadeiro significado deste alarido condizente com o que a passos largos se passa nesta terrinha de gente boa e humilde, que sofre na carne todos os problemas, sem dizer “ai”, porque o “outro” a falar palavras de sete e quinhentos, ao invés de as trocar por palavras de vinte cinco tostões, diz coisas, por vezes sem nexo para que o Povo as não conheça, para que ninguém conheça os objectivos a que se propõem, e conseguir levar a água ao seu moinho, que por sua vez mói o cereal desinfestado de qualquer “bicho”, e o torna em farinha granulada, sendo essa destinada só ao seu próprio consumo.
Por esta e por outras razões, temos que ter a noção da realidade meus amigos, a noção do que pretendemos e do que queremos para o nosso Concelho, para as nossas gentes, e para isso temos que perceber essas palavras de sete e quinhentos, que ninguém nos explica, com medo que nós, que espero num futuro próximo, podermos entender essas tais palavras e esses eufemismos, que embelezam esses palavrões.
È chegada a hora da verdade, para os mais religiosos, Deus disse um dia: “ide e multiplicai-vos”, é isso que nós temos que fazer, “multiplicarmo-nos”, primeiro que tudo, simplificar esses palavrões, essas idiotices, cheias de malabarismos e palhaçadas, para que todos possamos ter um total conhecimento e não vivermos na ignorância do que se passa á nossa volta, porque isso meus amigos é o que essa gente quer e pretende.
Parafraseando Camões “E tu terra nossa…..”, pois meus amigos a terra é nossa, de todos nós, de todos sem excepção, foi aqui que nós nascemos, é aqui que nós vivemos e portanto como seres humanos é aqui que viremos a morrer ou dia.
Não tenho poder total para fazer uma classificação adequada ás características dessa gente, mas tenho o meu raciocínio e a minha forma de pensar, e numa escala de zero a vinte, lhe daria um cinco, só pelo facto de serem cidadãos deste País, que é o nosso e por terem nascido Satenses, tal como nós.
Por vezes, ao pensar racionalmente, ainda que, já com os exemplos passados a realidade é a atrás descrita, subsiste em mim algo que me ocupa o pensamento e algumas duvidas momentâneas acerca dessa gente, no entanto elas são logo dissolvidas, tornando cada dia mais claro esta minha forma de pensar e descrever esses indivíduos que pela negativa se proclamam defensores do Povo Satense.
Concluindo esta minha objectivação futurista, e certo que tu Satense, irás certamente raciocinar no seu conteúdo e abrir os olhos de forma a observares e daí tirares as ilações que realmente tu mereces e podes ter. Disse 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PARA RIR

Em tempos que já lá vão, e ainda bem que assim foi, tempos da minha criancice, pois todos já devem ter reparado que eu sou o  Raul dos Santos Nunes,  natural de S. Miguel de Vila Boa, Concelho de Sátão, e residente até aos meus 26 anos, no lugar de Abrunhosa, terra da Capela da Nossa Senhora da Esperança, cuja festa se realiza a 08 de Setembro anualmente, e neste propósito, pois nasci, em 1960 e como tal tenho a juventude dos meus 50 anos, e nas vicissitudes da minha vigência, com aquela gente, humilde, mas honesta e pura , conversava ainda muito novo com todas as pessoas e ainda mais com as de mais idade.
Gente, que como eu nos iluminávamos á luz de uma candeia de petróleo e os mais favorecidos como a minha família iluminávamo-nos com um petromax , que continha uma bilha, para aí de 05 kilos de peso, mas que dava luz como uma actual florescente  se tratasse, sendo essa luz móvel para onde era necessária a sua utilidade e que funcionava a gás.
Ou seja, nessa altura na Abrunhosa não havia luz eléctrica e como tal, os jovens da terceira idade não sabiam o que isso era e até porque ao principio criaram certas resistências no sentido de que a instalação da corrente eléctrica lhe iria causar problemas, entre os quais algum incêndio e explosão  e dai o seu cepticismo em relação á iluminação.
Vai daí, um celebre dia, o Sr José Rosa, se dirigir á Vila (Sátão) a fim de tratar de uns problemas no registo civil, e naquele dia de Inverno, o tempo estava escuro, prestes a querer chover,  e a funcionária que para resolução do problema do amigo Zé Rosa, não enxergava já grande coisa, derivado ao tempo invernoso, dirigiu-se ao mesmo e disse-lhe: Olhe desculpe, o sr. Não me pode acender a luz?, retorquindo o Zé Rosa, - Concerteza minha senhora , e dirigiu-se para o interruptor, começando, com o dedo indicador a empurrar o dito cujo para dentro.
Ao aperceber-se, a funcionária que a luz nunca mais acendia, dirigiu o olhar para o amigo Zé Rosa e ele continuava a empurrar o interruptor para dentro, sendo de imediato interpelado pela funcionária olhe o senhor desculpe mas é para cima e o bom do Zé Rosa, (segundo ele para não ficar mal visto) respondeu, desculpe menina mas em minha casa é para dentro, como na Abrunhosa já houvesse efectivamente luz eléctrica.
Posto isto, o bom do Zé Rosa, prosseguia a sua labuta puxando então para cima e em acto continuo acendeu a luz que fazia falta dentro daquele registo civil.
Tratado do problema e posteriormente, fiquei sabedor de tal façanha e ao perguntar-lhe : Então tio Zé Rosa, você parece que queria acender a luz do modo que a acende em sua casa, ao que ele me respondeu, sabes rapaz, também ninguém precisa de saber que nós não temos luz dessa que é eléctrica e também não iria ficar mal visto e na ignorância perante tal senhora e daí o meu desabafo.
E então ao longo dos anos e sempre que nos encontrávamos, sempre nos riamos: ao tio zé rosa em minha casa é para dentro” e ele com um sorriso nos lábios respondia, tem que ser para dentro meu rapaz porque doutra forma aquilo não acenda……malandrice do tu Zé Rosa, que Deus o tenha em bom descanso. disse

ESTÁS-ME OUVIR MÃE?

Grito de alerta, do que me vai na alma, em consequência de um amor puro, saudável e o mais belo de que todo o ser humano se deveria orgulhar.
Mãe, palavra doce, eterna e infindável até ao fim dos nossos dias e que com o pensamento permanente obedece aos nossos anseios de que ela esteja sempre presente desde os primeiros segundos até aos últimos da nossa história.
A partida dessa senhora, que me deu o ser, me aconchegou com carinho, me ensinou os primeiros passos, me afagou os cabelos enquanto dormia no seu colo, hábito que adquiri e que já adolescente, lhe pedia, “deixa-me usufruir do teu colo” e de imediato me enroscava no seu regaço, lugar já pequeno para a minha robustez e que sempre cabia nesse lugar doce e que ela mesmo cansada e com os seus afazeres domésticos aguardava a minha iniciativa, sempre com um sorriso nos lábios, retorquindo “já estás a ficar grande para te ter no meu colo”, mas com mestria e amor comum me deixava repousar no seu colo onde de resto ambos nos sentíamos bem.
Isto porque havia amor, compreensão e estima, de uma mulher, que sempre soube contornar os obstáculos e as suas vivências para que os seus filhos se tornassem homens e mulheres, que encarassem o futuro, sem preconceitos nem frustrações desmesuradas .
Mulher sensível, com ideais próprios, culta para a época, pois o seu nascimento nos anos 20, e credenciada da quarta classe de então, aprovada com distinção, era obra, também derivado ao poder instituído que por vezes não dava o apoio necessário para que nomeadamente as mulheres não adquirissem cultura, pois nessa altura tinha-se a noção de que a mulher era de casa e para casa, mas mesmo assim a senhora que me deu o ser, tirou a dita 4ª classe com distinção como já tive questão de referir.
Esta senhora de que vos falo, era uma eximia senhora, exigente consigo própria e tinha como consorte os sacrifícios e preocupações dos seus filhos e de todos sem igual, querendo o seu bem estar, mas responsabilizando-os dos seus deveres que quando menos conseguidos vinha ela corrigir o que efectivamente não se encontrava tão bem.
Correcções sempre com sorriso nos lábios, tipo travessura de criança, no sentido de nós ficarmos atentos aos pormenores do que teríamos feito menos bem e que através da sua correcção, tivéssemos a noção do que deveríamos fazer no futuro.
Mãe como eras tão humilde, no teu semblante normalmente sorridente e que mais tarde se foi transformando em tristonho derivado á doença, que haveria de pôr termo á nossa vivência diária e demasiado significativa para mim e para os meus irmãos.
Abandonaste-nos mãe, fisicamente e para os crentes, como eu, iremo-nos encontrar um dia e confraternizaremos para sempre no infinito dos nossos seres para que eu possa apreciar de perto esse sorriso franco, aberto emanado do teu coração que continua grande do tamanho do mundo.
Mas enquanto isso não acontece, continuo na interrogativa “Estás-me ouvir mãe?, e tu em letras garrafais memoriáveis no meu pensamento vais afirmando, “diz que eu ouço-te e ouvir-te-ei sempre meu filho”, por isso disponho no meu consciente a figura, as palavras, os conselhos, os sorrisos daquela mulher que era além de minha mãe, era a minha confidente, e continua a ser a minha força, como se fosse hoje. disse

O QUE É POIS A CIDADANIA

Muita gente fala em cidadania, sem sequer saber o seu significado, falam por falar, apelam a ela, sem saberem o seu significado, vamos lá esclarecer a palavra CIDADANIA e qual o seu significado e valor. Pois vem cidadania é pois o conjunto de direitos e deveres a que um individuo está sujeito, impostos pela sociedade onde vive, ou seja, o individuo faz parte integrante dessa sociedade, logo pode usufruir dos direitos que a sociedade lhe pode dar, tendo como contrapartida os deveres impostos por essa mesma sociedade, simplificando os direitos de qualquer individuo são-lhe concedidos com o cumprimento dos deveres impostos dentro da sociedade onde vive, daí que para ter direitos o individuo tem que forçosamente ter deveres para com a sociedade. Ora assim sendo, embora a palavra cidadania se aplique em maior profundidade á participação do individuo na politica da sociedade onde está inserido, não é menos verdade que esse individuo tenha CIDADANIA na sua plenitude, ou seja, ser um ser activo nos problemas sociais, económicos, administrativos, valorando as suas acções no sentido de também com o seu contributo e com a sua axiologia ajudar a criar infra-estruturas para a melhor qualidade de vida dos seus concidadãos. Mas mais esse individuo tem que ter uma visão generalizada das questões de fundo, para que possa no seu todo fazer um levantamento global dos problemas que afectam a sua sociedade e deixar-se de se publicitar com coisas fúteis indignas de qualquer cidadão que é adepto da CIDADANIA. Pois que só haverá CIDADANIA quando o individuo parte integrante de uma sociedade tiver no seu comportamento valores, tais como a dignidade; o respeito; a humildade e acima de tudo o valor JUSTIÇA SOCIAL, ou seja, esta tem que ser superior ás vontades individuais, pois estaremos a defender a justiça social, quando promovemos a igualdade entre os indivíduos da sociedade onde estamos inseridos ( pois estou-me a referir ao artº 13º da CRP, não com o sentido que alguns iluminados lhe deram obviamente, até porque o ilustre Prof. Jorge Miranda - Homem que elaborou da CRP veio referir que quando criou este artigo 13º foi com sentido de dar igualdade entre o homem e a mulher e não com essa interpretação que lhe derem mas enfim), e desta forma valorizarmos o todo da sociedade onde temos a felicidade de estar entrosados. Em jeito de conclusão com este sentido e com estes valores então sim proclamem e pratiquem a palavra CIDADANIA que ela vos agradecerá e os vossos concidadãos também. disse

ELE HÁ CADA UMA QUE NEM LEMBRA AO DIABO

Segundo o Artigo 1577 do Código Civil diz "casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretende constituir familia mediante uma plena comunhão de vida, nos termos das disposições deste Código", ora acontece que alguns iluminados e fazendo querer que descobriram o filão de ouro e na perspectiva "iluminista" e desacreditada de qualquer axiologia humana, baseados no Artigo 13 da Constituição da Republica Portuguesa (trave mestra da legislação Portuguesa - CRP)- Principio da Igualdade, vieram exigir para que fosse adequado este principio a evolução e legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo (eu não gosto da palavra homossexuais porque acho que a palavra certa é aquela em vós estais a pensar que começa com um P), e vieram a conseguir tal preceito em sede da Assembleia da Republica, o que eu acho com a minha simples opinião mal, mesmo muito mal. Ora perguntado ao digníssimo e ilustríssimo, Professor Doutor Jorge Miranda celebre constitucionalista, e homem que fez a nossa CRP, qual o significado de tal Artigo 13 o mesmo respondeu que o sentido por si dado ao referido Artigo foi tão só considerar a Igualdade entre o Homem e a Mulher. Esta observação feita pelo ilustre constitucionalista foi de todo reprovada pelos "iluminados" tendo alguns até afirmado que o Prof. em causa não se encontraria na plenas faculdades mentais derivado á sua idade e daí assentaram arraiais no que hoje infelizmente está a acontecer, que se alguns políticos mortos viessem cá novamente afirmariam que isto eram todos uma cambada de "P......." . Mas se legislaram sobre esta matéria baseando-se na CRP, criada pelo ilustríssimo Prof., mesmo indo contra a sua opinião, afirmando que ele já não estaria bem a nível mental por discordar de tal aberração e modificar o sentido que o mesmo lhe deu e continua a dar-lhe, ou seja aquilo que ele diz não vale nada. Agora para dar um parecer sobre os cortes salariais dos funcionários públicos, em que ele afirma que tais cortes são legais e não inconstitucionais como a maioria dos juristas afirma, aqui o Ilustre Prof. já não tem problemas de esquecimento da legislação e o seu parecer como constitucionalista adapta-se á medida que se quer tomar, ou seja, por um lado apregoa-se aos sete ventos que o homem está com problemas anemésia que já não se lembra do sentido que deu ás palavras por si escritas e há que interpretá-las segundo os critérios dos" iluminados", por outro confia-se no homem, pois que como um dos pilares da constitucionalidade, já não tem problemas de memória, nem de aptidão para se fazer querer que os cortes salariais são legais e em nada ferem a CRP. Afinal em que ficamos? O homem está bem e recomenda-se ou não se lhe deve ligar importância? E assim vos deixo estas questões para vocês as interpretarem. disse

O QUE FAZER EM PROLE DOS JOVENS DA TERCEIRA IDADE NO CONCELHO DE SÁTÃO?

Lá vem a velha máxima “velhos são os trapos”, trapos isso mesmo, roupa envelhecida com tanto uso, desgastada com o tempo, mas isso de comparar-se o ser humano com esta expressão é ridículo e ultrajante, pois que o ser humano tem que ser respeitado desde o seu nascimento até á sua morte e para além dela.

Por isso digo, os idosos não são trapos, entram sim numa nova fase da sua vida, que deve ser acompanhada por redes de apoio social, que devem ter a missão de os ajudar a ultrapassar os seus problemas, cuidados básicos, os seus medos, as suas inseguranças e a sua solidão.

Os entes públicos satenses esquecem-se de que também caminham a passos largos para a velhice e logo hão-de recordar-se da celebre história da manta em que o filho foi pôr o pai ao monte e levou uma manta para que o pai se agasalhasse e ao deixá-lo ficar com a manta, o pai virou-se para o filho e disse-lhe: - filho leva metade da manta para servir para ti quando fores velhinho.

Pensando naquela expressão o filho de imediato não só trouxe a manta como também o seu pai, aquele que lhe havia dado o ser, pondo assim um ponto final á questão de abandono que o costume lhe impunha.

Ora esta história da manta revela a maturidade do filho e a sua revolta pondo um ponto final no acto costumeiro e irreal que era hábito dentro da sociedade.

Mas se esse filho agiu em conformidade com a sua consciência e também por temer que o seu descendente lhe fizesse o mesmo, o poder autárquico, nomeadamente a Câmara Municipal de Sátão o que tem feito em prole dos jovens da terceira idade?

Nada vezes nada, até hoje e já lá vão muitos anos, simplesmente ignoram-nos, até quando pergunto eu, onde estão os centros de idosos com todas as condições a que os referidos jovens da terceira idade tem direito? Resposta : - Em lado nenhum, há pois centro de idosos particulares, que quem tem dinheiro poderá usufruir deles, quem não tem nem sequer se pode dignar a pensar nisso , pois tem que viver na solidão, no isolamento, por vezes sem nenhumas condições, sem o mínimo de dignidade de pessoa humana.

Esses seres humanos são dados ao abandono , abandono que não mereciam, nem sequer nos pensamentos mais insípidos e fraudulentos, pois que eles com as suas experiências, com o seu trabalho e com a sua mestria valoraram o Concelho e a Região logo não mereciam ser desprezados por quem tem o dever de zelar por eles e lhe dar uma réstia de esperança e de uma forma digna encararem a vida até ao fim dos seus dias.

Autarcas Satenses, não se vangloriem com coisas insignificantes, como a Festa do Míscaro (que também é preciso obviamente, para descontrair) mas assumam a realidade das causas justas e necessárias criem Centros de Dia, onde os Jovens da Terceira Idade, possam passar o dia, em convívio uns com os outros, relembrarem as suas vivências, as suas experiências e ideias que são vicissitudes que ficarão para as gerações mais novas

RECADO DE SOCIALISTA PURO PARA OS SOCIALISTAS SATENSES

Não quero saber quem sois; não quero saber de onde vêm; não quero saber qual a vossa ocupação, mas quero acima de tudo a vossa verdadeira identidade e essa chama-se SOCIALISMO. Demagogia pensarão vocês, actos rebeldes pensarão outros, como um amigo meu deixou escapar um dia em amena cavaqueira “quesitos difíceis amigo Raul “, ao que ele lhe respondi: - não amigo se abrires o teu cérebro e entenderes estas palavras, verás o teu sorriso espelhado no rosto dos que te rodeiam. È fácil assim parafrasear, mas agir torna-se bastante mais difícil e na dificuldade é que se conhecem os verdadeiros seres humanos, pois já que nós enquanto seres humanos somos por natureza seres sociáveis, (isto já Crosué havia estado numa ilha deserta 27 anos sem nunca ter socializado com vivalma pensando que desta forma se manteria humano, descobriu passado esse tempo que afinal ao não estar integrado na sociedade não seria jamais em tempo algum ser humano, pelo que decidiu ir para Inglaterra e entrosar-se na sociedade e constituir família, tornando-se assim ser humano e logo sociável, pois o ser humano é por natureza um ser sociável), fazendo parte integrante da sociedade em que vivemos e tornando-nos cúmplices dela em todos os vectores da nossa vivência. Instado a planar os conhecimentos humanos e mais concretamente os da “minha gente”, gente nobre, humilde e justa ( como atrás disse não quero saber quem sois,………., sobreleva-me ao ponto de esclarecer esta afirmação grotesca, ou seja, é obvio meus amigos que quero certamente saber tudo o que diz respeito aos meus concidadãos e aos meus conterrâneos que tanto como eu sofrem, lutam, empenham-se em prole do Povo Satense, saber das suas angustias, das suas necessidades, das suas preocupações, dos seus desassossegos , das suas labutas diárias, dos seus conflitos e das suas tristezas, e isso eu nunca irei abdicar durante toda a minha vida e é nessa perspectiva futurista que escrevo estas palavras oriundas do que me vai na alma. Mas a referência primária é dirigida á verdadeira identidade, aos socialistas (mesmo aos cépticos, que no fundo têm na sua essência valores que o verdadeiro resultado são aqueles que nós defendemos, muito embora por vezes a sua visão intelectual carece de esclarecimentos adequados para que no futuro façam parte da “nossa gente”) não me quero referir a quem se intitula socialista só porque lhe dá jeito, a quem se intitula socialista para realizações pessoais, estou-me a referir aos verdadeiros socialistas dai a Verdadeira Identidade, os valores socialistas que defendem o Povo Satense que criticam quando têm que criticar, que ajudam quando têm que ajudar, que se disponibilizam mesmo que lhe falte tempo, que abdicam das suas primazias para se porem ao lado do Povo Satense nas suas lutas, contra opressões a maior parte das vezes injustas . Portanto meus amigos é para vós SOCIALISTAS, não se deixem amedrontar, não se deixa iludir com palavras mansas e com palmadinhas nas costas , encarem a realidade dos factos, deixem-se de guerrinhas do poder ou do lugar, pois o que está em causa é tão só o Povo Satense a “minha gente” e isso eu vou defende-la com unhas e dentes até a morte. Disse.

AS APORIAS DE UM PASSADO RECENTE

Muitas vezes nos pomos a pensar no enraizamento da nossa história enquanto seres humanos, logo seres com raciocínio, com saber, com empreendimento pessoal e objectivação da personalidade que há em nós, por vezes justa, mas também por vezes injusta.
Nesta sequência ideológica enquanto seres humanos, temos que ter a noção do que é justo e do que é injusto, para melhor nos compreendermos a nós próprios em primeiro lugar e em segundo lugar, podermos compreender o outro ser pensante, com raciocínio, logo humano.
Neste aprofundamento da nossa personalidade humana, tem que existir a palavra reflexão, “conhece-te a ti mesmo” (Sócrates filosofo), olhar para o espelho, pela manhã e verificar através dele a culpabilidade daquela personalidade alí reflectida, e ter a noção do ser e do dever ser, explanando, o que aquele individuo fez e o que deveria ter feito, o que omissamente deixou de fazer, reservando para os outros aquilo que era o seu dever de garante no seio da sua sociedade.
Reconhecido que estão esses defeitos, com a introspecção generalizada adquirida através da reflexão do espelho estamos a raciocinar no sentido amplo da palavra, logo nos vem á ideia, “também não fiz tudo errado”, e daí novo pensar, nas coisas que achamos justas que praticamos até ali.
Dessas coisas boas, relativamos o que foi bom, o excelente e o menos bom, concluindo que, não somos seres perfeitos e que a perfeição, no ser humano não existe, daí sermos seres humanos com susceptibilidade para errar e nesse contexto teremos que tentar (através da reflexão não errar tantas vezes e de preferência nunca errar duas vezes no mesmo erro) e tentar dentro do possível adoptar a velha máxima do povo “não faças aos outros aquilo que não queres para ti” e ao pensar e agir desta forma estamos a diminuir drasticamente os nossos erros e as nossas atitudes menos boas que por vezes podem ser injustas para com os outros.
Inevitavelmente e como não podia de deixar de referir o relacionamento humano tem uma objectivação imperfeita, ou seja, a inexactidão da forma expressiva, o regionalismo a própria condição social e daí que existam perplexidades ou dificuldades (APORIAS), cujo significado é falta de caminho ou de saída , aquilo que impede o movimento e não deixa avançar, impede o ser humano de extravasar as suas atitudes e comportamentos que não são de todo do puro pensamento humano ou da sua lógica.
Porquanto, todo o ser humano deve reflectir nas suas tomadas de decisão, “olhando-se no espelho “ , nem que seja permanentemente e através dele aperfeiçoar aquela personalidade já não diria no sentido do excelente mas pelo menos do bom e aí tenho a certeza de que a sociedade passará do ridículo onde ela se encontra, para um suficientemente mais e posteriormente para o bom, cujo objectivo é deveras o pretendido.
Mas para que isso aconteça teremos que ter a noção do que realmente pretendemos em questões de valores , tais como a justiça, o bem estar social, a dignidade humana e os nossos relacionamentos intra humanos por vezes abdicando de causas próprias para defender causas gerais e abstractas que os que nos rodeiam também carecem desses direitos e dessas garantias , que tal como nós são ser humanos, logo seres com raciocínio e também com os seus valores. disse

A CULPA E O OUTRO

Amigos no nosso dia a dia temos as nossas preocupações, as nossas angustias e as nossas frustrações, mas como apanágio da sobrevivência temos que as deambular e arrepiar caminho para que não nos deixarmos tombar logo no primeiro assalto.
Daí o sentido do agir, agir com humildade, mas com preserverança, com determinação, com sabedoria e com atitudes fortes e ao agirmos desta forma ficarmos com a noção do dever cumprido.
Pois há muitas pessoas com estas características, com o sentido de responsabilidade e que por vezes herdaram de outros, que enganaram tudo e todos, (inclusive com o défice orçamental com cerca de 6 pontos percentuais) causas perdidas e injustificadas para tais devaneios, e que mesmo assim arregaçaram as mangas e meteram mãos á obra, não se importando com o prejuízo daí advindo.
Esses aventureiros que deixaram Portugal na insipia do descontentamento e das suas gentes, argumentam e fundamentam, com questões com descrédito ultrajante e inferiorizado, sem conteúdo e sem ideias inovadoras para as gerações seguintes.
De outro modo as perceptivas para as pessoas com determinação não eram de todo as ideais para quem mesmo com coragem e ousadia queria consignar os caminhos do futuro ultrapassando as dificuldades (algumas)não se tornaria de todo nada fácil.
Mas no sentido geral e derivado, tendo em conta a questão de fundo do problema e dentro do possível foram se contornando as dificuldades, umas maiores que outras e nessa contextura teve que haver muita, mas mesmo muita coragem politica e essa parte foi determinante para que Portugal, ainda respire de alivio, certo que é á conta dos esforço de a maioria dos portugueses e essa determinação e esse esforço deve-se a um homem e esse homem chama-se José Sócrates.
Eu sei que vocês vão argumentar, pudera sacrificando o Povo como ele o está a fazer todos e qualquer um de nós o faria. Enganam-se redondamente pois que se a crise já estava instalada, há que lhe pôr termo, seja de que maneira fôr e que não havendo mais recurso para o fazer tem que ser á costa dos cidadãos que constituem esta Nação que é Portugal.
Casa roubada, trancas na porta, mas essa casa, que é a casa de todos nós não pode ser trancada, nem fechada aos seus verdadeiros habitantes, tem que estar forçosamente aberta, para que todos possam usufruir dela, sendo o usufruto carecido de um pagamento para ter a sua eficácia, daí que há que ter a ombridade de admitir que o esforço está a ser demasiado grande e que posteriormente se vai reflectir num futuro próximo, tanto para o timoneiro como para a tripulação do barco, para que não se possa afundar.
Há umas expressão do Povo "pessoas há que já nasceram com o c-, virado para a lua" e a eles nada lhe acontece, nem que pratiquem as coisas mais disparatadas e absurdas e nessa contextura vivem com a nortada, brisa sempre refrescante.
No entanto e alem de louvar os esforços feitos pelo timoneiro do barco, nalgumas atitudes, haverá outras mais drásticas que terão que ser tomadas e essas carecem de o duplicar da coragem politica, que quem vive no limiar da ilegalidade, como a banca, as companhias de seguros e outros terão que ser taxadas em percentagem adequada com os seus rendimentos e os seus lucros. E ainda neste caminho quem ganha mais terá que dispender de uma percentagem maior e deixarmos-nos de oferecer quantias chorudas, como prémios aos administradores de empresas publicas, que não têm concorrência que isso se formos averiguar em matéria criminal constituirá crime com toda a certeza.
Desta forma peço que o timoneiro tenha essa coragem politica para bom do povo e do País. disse

DISCURSANDO

Amigos eu não gosto de utilizar o gerúndio, pois gosto de me expressar no presente e é no presente que tem que haver acção, acção directa, implicativa de todos nós, temos que ser demasiadamente solidários, elaborar pensamentos importantes, positivos, acabar com raciocínios preconceituosos, elevar o nosso significado de pessoa, de convicções fortes e abandonar o pessimismo, acreditar que é possível e acreditando , todos juntos teremos a nossa recompensa, ou seja, a vitória final.
Se duvidas havia, tornou-se claro, límpido como a água cristalina que brota da fonte num dia de nevoeiro cerrado e espairece como o raiar da aurora, num dia de solstício, pura, leve e orientada no caminho do futuro, que as devassas conjunturais nunca conseguirão atrapalhar o seu percurso natural. Amigos, lá dizia o Povo, “O seguro morreu de velho” por isso, não abdiquem dos vossos princípios e das vossas responsabilidades, não deixem que outros decidam o vosso futuro façam-no vós mesmos, exercendo o vosso direito que vos foi concedido democraticamente e que custou tanto a muito boa gente.
Gente boa e de convicções fortes, humildes contudo, com exactidão nas palavras (por vezes até em verso, por isso lhe chamam o Poeta,) nas atitudes, mesmo até por vezes pisando caminhos que não seriam fortemente o movimentar dos seus passos, mas essa acção era sempre em prole do cidadão e em sua defesa contínua, ao invés de outros, que desertificados que estavam de conhecimento, viviam na sombra, resignados com a situação (e até inscritos nos ficheiros da policia politica de então), sempre com o objectivo de não estar de mal com Deus, mas com o diabo também não.
Esse e outros, escondidos que estavam nas suas cavernas enlameadas pela luxúria e pela primazia de na sua ficha se encontrar escrito “não se opõe ao regime de então” proclamam, hoje, hoje meus amigos que são os procriadores da democracia e falam em Portugal como de verdadeiros fazedores de países se tratassem.
Sempre desprezaram o País, em plena absorção do materialmente resultante, com o sentimento orientador de continuar a angariar património que gerava riqueza, não para Portugal, mas para si e para os seus seguidores e na hora do desassossego, em que era necessária toda a energia para combater as injustiças e as desigualdades pertenciam ao grupo do eticamente correcto.
Não é desses que Portugal precisa, não é esse tipo de pessoas que “a minha gente” merece, nós precisamos de pessoas justas, concisas, sem papas na língua e no caminho do progresso, para que o amanhã se torne bem melhor do que hoje.
Amigos o futuro passa por nós, e na hora de decidir cabe simplesmente a cada um de nós orientar os destinos que queremos para Portugal, cada um age livre e voluntariamente, por isso nos encontramos em democracia, em que a soberania do Povo é poder, poder que posteriormente se vai repercutir no futuro e as suas consequências, daí que devemos agir com exactidão naquilo que pretendemos.
Por isso amigos no dia 23 de Janeiro, exerçam o vosso direito, votando com consciência, liberdade e determinação, com perspectivas futuras esquecendo o passado, que para mal já basta assim. Disse.

AO SÁTÃO O QUE É DE SÁTÃO

Na imanência da crise e com o seu entrosamento, resta-nos a garantia dos HOMENS, (foi propositado não me enganei a escrever em maiúsculas), porque homens há muitos agora desta forma haverá poucos e como sinto e desejo pertencer a estes HOMENS, anseio a todo o momento de um dia...., através do conhecimento empírico humanoide efectuar a realização da experimentação (já a iniciei contudo) mas ainda só estou na fase da hipótese, pois que fazer uma experimentação desta antropologia demorará algum tempo, mas porem deixa-me triste que haja homens com tanta mesquinhez de espirito e contraditório que por vezes me ponho a pensar: valeu a pena o esforço antigo, a demarches politicas, as discussões, o embelezamento de tal mesquinhez, ponho as minhas duvidas e elas nunca foram esclarecidas até hoje, ou melhor ainda cada vez tenho mais (embora o saber traz sempre mais duvidas umas atrás das outras o HOMEM anda sempre a apreender), mas o que eu penso mais é nos valores, não me estou a referir a valores materiais obviamente, estou me a referir a valores morais, esses que fazem dos homens os outros HOMENS, esses que validam a vida em sociedade; esses que o homem deve respeitar para se tornar HOMEM. Satense convicto, de opinião generalizada, critico, sem papas na lingua, doa a quem doer, sofredor com os problemas do quotidiano do POVO Satense e daí eu ser um ser humano, e alem de tudo Satense de alma e coração e é por estas e outras razões que tenho vindo a seguir dentro do possivel todo ao que ao meu concelho diz respeito e há coisas que eu prórpio como HOMEM que me considero, fico triste porque não vejo iniciativa, não vejo progresso, não vejo ideias, não vejo pessoas que queiram ampliar os seus conhecimentos e transmiti-los ao Povo Satense. Há uns dias vi que um certo grupo se vangloriou por ter tomado uma iniciativa, sempre é uma claro, mas dentro desta perspectiva teremos que ser mais objectivos, construir o futuro, com reminiscências do passado (pois que o passado é história, por vezes é costume é certo mas é história não nos podemos esquecer) sempre com pensamento no Povo Satense e não para promoção própria. Vamos deixar-nos de subterfúgios, de criticar destrutiva mente as iniciativas, vamos antes critica-los construtivamente com objectividade necessária para criar melhores condições para com o Povo. Vamos repor a verdade onde deve ser reposta, vamos antes de tudo criar iniciativas próprias e cooperantes. gerar infraestruturas para que um destes dias (espero que não longínquo) possamos todos em conjunto dar a Sátão o que ele merece( A Sátão o que é de Sátão) disse.