DISCURSANDO
Amigos eu não gosto de utilizar o gerúndio, pois gosto de me expressar no presente e é no presente que tem que haver acção, acção directa, implicativa de todos nós, temos que ser demasiadamente solidários, elaborar pensamentos importantes, positivos, acabar com raciocínios preconceituosos, elevar o nosso significado de pessoa, de convicções fortes e abandonar o pessimismo, acreditar que é possível e acreditando , todos juntos teremos a nossa recompensa, ou seja, a vitória final.
Se duvidas havia, tornou-se claro, límpido como a água cristalina que brota da fonte num dia de nevoeiro cerrado e espairece como o raiar da aurora, num dia de solstício, pura, leve e orientada no caminho do futuro, que as devassas conjunturais nunca conseguirão atrapalhar o seu percurso natural. Amigos, lá dizia o Povo, “O seguro morreu de velho” por isso, não abdiquem dos vossos princípios e das vossas responsabilidades, não deixem que outros decidam o vosso futuro façam-no vós mesmos, exercendo o vosso direito que vos foi concedido democraticamente e que custou tanto a muito boa gente.
Gente boa e de convicções fortes, humildes contudo, com exactidão nas palavras (por vezes até em verso, por isso lhe chamam o Poeta,) nas atitudes, mesmo até por vezes pisando caminhos que não seriam fortemente o movimentar dos seus passos, mas essa acção era sempre em prole do cidadão e em sua defesa contínua, ao invés de outros, que desertificados que estavam de conhecimento, viviam na sombra, resignados com a situação (e até inscritos nos ficheiros da policia politica de então), sempre com o objectivo de não estar de mal com Deus, mas com o diabo também não.
Esse e outros, escondidos que estavam nas suas cavernas enlameadas pela luxúria e pela primazia de na sua ficha se encontrar escrito “não se opõe ao regime de então” proclamam, hoje, hoje meus amigos que são os procriadores da democracia e falam em Portugal como de verdadeiros fazedores de países se tratassem.
Sempre desprezaram o País, em plena absorção do materialmente resultante, com o sentimento orientador de continuar a angariar património que gerava riqueza, não para Portugal, mas para si e para os seus seguidores e na hora do desassossego, em que era necessária toda a energia para combater as injustiças e as desigualdades pertenciam ao grupo do eticamente correcto.
Não é desses que Portugal precisa, não é esse tipo de pessoas que “a minha gente” merece, nós precisamos de pessoas justas, concisas, sem papas na língua e no caminho do progresso, para que o amanhã se torne bem melhor do que hoje.
Amigos o futuro passa por nós, e na hora de decidir cabe simplesmente a cada um de nós orientar os destinos que queremos para Portugal, cada um age livre e voluntariamente, por isso nos encontramos em democracia, em que a soberania do Povo é poder, poder que posteriormente se vai repercutir no futuro e as suas consequências, daí que devemos agir com exactidão naquilo que pretendemos.
Por isso amigos no dia 23 de Janeiro, exerçam o vosso direito, votando com consciência, liberdade e determinação, com perspectivas futuras esquecendo o passado, que para mal já basta assim. Disse.
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